Saturday, November 25, 2006

Significado da Vida

Como acho que já todos se esqueceram do blog e como o deixei definitivamente de o publicitar todos os textos aqui passaram a ser como que uma especie de diário(anuario??) pessoal e privado, embora continue a existir, pesquisavel até, pelo google :D

O tema de que hoje venho escrever é sobre o significado da vida. Desde sempre, continuando ainda hoje, que o homem se questionou quanto ao seu propósito no mundo.
Eu pessoalmente, com 17 anos em 2006, penso que respondi á pergunta para a minha pessoa.
Eu como Ser Humano e vivo tenho como unico e exlusivo propósito reproduzir-me, A imortalidade. Não através da minha existência eterna sob a forma imutável do meu ser, mas sim como uma parte significativa dos traços físicos e consequentemente mentais de alguém meu descendente. Por isso a minha morte algum dia será irrelevante se eu me tiver reproduzido e produzido descendencia capaz de por sua vez se reproduzir num ciclo infinito.
A teoria evolucionista em palavras vagas é normalmente enunciada como a "sobrevivência do mais forte", omitindo o significado de sobrevivência neste contexto. Sobrevivencia significa opurtunidade de procriar, pois se um ser vivo estiver morto consequentemente as suas células sexuais também o estão. O amor, paixão odio etc são tudo vantagens que os seres mais fortes possuiram, permitindo-lhes reproduzir-se sem precisarem de justificação. "Paixão e pronto".
O homem distanciou-se relativamente aos outros animais devido á sua auto-consciencia. Isto é, se tinha fome, sabia que era porque não comia há algum tempo, o mesmo para a sede e outras sensações. Mas porque é que só tão tarde é que equacionámos as emoções mais profundas tal como o amor, na busca pelo significado da vida? Não sei, mas se tivesse sido alvo de maior atenção talvez hoje teríamos religiões em que o nascimento de alguém, quem quer que fosse, seria um pedaço de milagre, de divino, de paraíso. Porque haveriamos nós que ter como propósito da vida a idolatração de algo que não sabemos se existe e prática de rituais que não conhecemos? Um nascimento e posterior qualidade de vida até uma morte natural deveria ser o objectivo da vida num Deus, tornando-se presente de forma material todos os dias.
Reprodução é a resposta!

Sunday, March 26, 2006

Boas a todos. Já há algum tempo desde que aqui não escrevo, talvez porque o blog me libertou de tal maneira que me desinspirei..esvaziei. Bem, mas o que interessa é que tenho um novo pensamento na calha senão não me dava ao trabalho de criar um texto inútil.Desta feita o pensamento tem a ver com o doce gosto da maldade.
A maldade na minha opinião é uma coisa normalissíma embora a nossa sociedade e nós proprios nos censuremos em relação à sua natureza. Analizemos as coisas da seguinte maneira:
Todos nós já alguma vez nas nossas vidas desejámos mal a alguém ou sentimos uma chama bestial quando causamos sofrimento, fisico ou emocional propositadamente, mas raramente o expressamos publicamente por vergonha. Isto demonstra uma grande hipocrisia por parte dos nossos seres. Para demonstrar que o que aqui estou a dizer não é infundamentado dou-vos um de muitos exemplos. O caso da guerra e todas as atrocidades inerentes por mais legitima que nos pareça.
É ou não verdade que ela existiu desde as tribos recolectoras pre-históricas até aos nossos tempos?
É ou não verdade que todos ensinamos as nossas crianças a maldizer a guerra e que quando escrevemos, ou dizemos os nossos votos de ano novo, natal, etc... para um público de maior dimenção, afirmamos normalmente que gostaríamos que as guerras acabassem já amanha e que ouvesse paz?
É ou não verdade que as cinco grandes religiões do mundo têm como base uma mensagem de paz? ( No entanto muitas têm historial de guerras. Irónico.)
Então porque ainda existem guerras e não vivemos num mundo em que ninguém guerreia ninguém e onde há paz?
Porque nos nosso intimos há a animalidade de que vos falei, uma vontade de fazer o outro sofrer de maneira penosa mesmo que isso não traga nenhuma mais valia para ninguém.
O propósito deste texto?
Na minha opinião se percebermos as nossas imperfeições e defeitos poderemos criar um ponto de partida para criar salvaguardas que nos ajudem a controlar mas não repudiar nem silenciar os nossos instintos, pois esses mesmos instintos, sençasões ou vontades podem-nos enganar quando menos esperamos por eles e contornar e distorcer a nossa própria razão sem que nos apercebamos
Pensem nisto..

Thursday, February 02, 2006


O post de hoje é dedicado a temas menos profundos como o papel do homem e da mulher na sociedade. Este tema é bastante abrangente por isso irei separar as diferentes teses umas das outras para que não haja confusões. Outra nota que penso ser importante é que os assuntos tratados neste post podem não ser do agrado de todos e são estupidos. De qualquer maneira afirmo taxativamente que qualquer discriminação a nível de remuneração entre os sexos é inaceitavel. Com as apresentações feitas aqui vai...

A primeira tese está relacionada com as associações femininistas. Porque terão as mulheres direito a associações, em que apenas pessoas do sexo masculino são admitidas? Afinal, as mesmas associações que defendem a igualdade de sexos, estão a praticar o contrário daquilo que pregam. Para além destas associações serem inconstitucionais pois são um grupo que discrimina na entrada dos seus associados, também são um bocado ridiculas. Já alguma vez viram uma associação de protecção do macho latino? Não, nem me parece que tal fosse aceite brandamente, pelo policamente correcto/senso comum. Dá que pensar...

A segunda tese debate a realidade e a utopia da igualdade entre sexos.
Que fique claro que sou contra a discriminação sexual no local de trabalho.
Vou então falar das diferenças que são indirectamente assumidas pelos membros de casa sexo, mas que teimam em não ser consideradas pelo outra vez politicamente correcto.
Afinal, porque é que uma mulher, se ocupa dos trabalhos domésticos? Ou, porque é que há certos empregos que são mais direcionados para o sexo feminino do que para o masculino e vice-versa?
A razão, para mim, deve-se á aptência natural de cada sexo. Não poderemos questionar se uma mulher sabe melhor tratar dos seus filhos do que um homem, da mesma maneira que não podemos questionar o primeiro rosto que um bebé vê pela primeira vez.
Por outro lado contrário também não poderemos negar que o homem não tem obrigação de zelar e de fazer os trabalhos mais sujos e difíceis pela sua mulher e pela sua familia. Afinal o sexo masculino não desenvolveu uma fisiologia mais bruta e mais dura por puro acaso. Embora essa fisiologia fisica não seja em grande parte utilizada na nossa civilização(!), essa fisiologia rude também existe a nível de interacções mais complexas como os negócios de risco, ou mesmo a nivel estratégico-politico.
Com todo este texto não quero dar a ideia de que as mulheres não têm lugares na política ou economia, pelo contrário. Têm mas é em áreas diferentes dos homens, possibilitando assim uma cooperação com o melhor de cada sexo. É esta cooperação que existe na realidade, provada pelas estatísticas de cada sector empregador, mas que o politicamente correcto continua, mais uma vez a negar, afirmando ainda que as diferenças são meramente físicas. Sim á discriminação positiva!!

A terceira e última tese é dedicada á minha interpretação (não precisam de concordar) do facto de haver certos sectores, económicos e políticos onde há disparidades na relaçãohomem/mulher ou vice-versa. Isto, no meu pensamento, deve-se ao facto de haver um contracto inconsciente entre homens e mulheres, que leva a que os homens gostem mais de fazer certos trabalhos que as mulheres e vice-versa.
Dou-vos o exemplo dos professores. Porque é que o número de professoras é maior até ao 12º ano de escolaridade e a partir do ensino superior os quadros de professores são totalmente o inverso? Talvez porque as mulheres têm melhor formação e instinto para tratar de crianças enquanto que os homens têm tendencia para preferir pessoas mais sossegadas e adultas.

Viva o macho :D

Friday, January 27, 2006

Anteontém, no dia 25 vi um filme de ficção cientifica chamado Starship Troopers. O filme em termos de estória não tinha nada de mais a não ser um soldado bom que faz muitas acrobacias e é herói. Mas não me referiria ao filme se apenas tivesse estas caracteristicas tão triviais...
A grande marca do filme para mim foi o sistema politico retratado, que era baseado numa democracia em que as pessoas teriam todas as liberdades que hoje são sagradas nas constituições ocidentais menos a de escolher o seu governante. Muitos de vocês podem estar neste momento a pensar "Ditadura!", mas enganam-se. O direito ao voto obtia-se!, ganhava-se!, através de um período de voluntariado em qualquer sector do estado durante 2 anos, em que todas as despesas e recursos eram fornecidos pelo estado. (O filme apenas retratou o "voluntariado" militar).
Se pensarmos bem, este conceito de dever cívico/voluntariado e de obtenção do direito ao voto, é muito interessante pois iria permitir que as pessoas que votam, tivessem direito a expressar a sua opinião de uma forma previamente educada e com conhecimento do funcionamento, pelo menos parcial, do funcionamento de uma complexa organização que é o caso do estado. Reafirmando o atrás escrito, todos os outros direitos inaleienáveis como por xemplo a liberdade de organização e de concentração de pessoas, continuaria a ser assegurada da mesma maneira que continuaria o estado de direito.
As pessoas não seriam obrigadas a adquirir o direito de votar, mas se decidicem a via do "cidadão" não deveriam ser alvo de qualquer influência externa politica, religiosa ou familiar, sendo consagrado como um direito inalienável.

Se tiverem algumas questões ou reparos á inteligibilidade do texto por favor comentem para que me ajudem a expressar as minhas ideias mais claramente. Obrigado